quinta-feira, 10 de abril de 2014

Vida escolar - O começo

Julia já está com 2 anos e 9 meses e desde os 9 meses está na escolinha.
Sempre disse que ia colocá-la cedo, pois babá eu não queria. Acho importante o convívio com crianças da mesma idade. Socialização e independência são alguns dos fatores que me levaram a tal decisão. E não me arrependi.
Ela é muuuito independente e não tem vergonha alguma em nenhuma situação; o que às vezes até me deixa em maus lençóis, pois sou a vergonha em pessoa! rs
Confesso que o início da "vida escolar" dela não foi fácil pra mim. Escolhi uma escolinha lá perto da minha casa, já que ia trabalhar lá perto também. Nem tinha berçário, mas a dona me disse que ficaria com ela.
Fomos lá, 1o dia. Ela não me explicou nada nem disse que horas buscá-la. Deixei ela e saí. Sem rumo, sem saber pra onde ir. Que sensação horrorosa! Nos outros dias, comecei a observar o comportamento dela, das outras crianças, conversei com algumas mães e resolvi que ela não ia mais. Aí a dúvida se era insegurança minha ou se realmente tinha problema.
Fomos pra outra escolinha. E outra. Aí voltamos pra 2a, onde ela está até hoje.
Mas o que quero dizer com isso tudo? Que não é fácil - de verdade - deixar nossos filhos com quem quer que seja, ainda mais tão pequeninos. Que temos que ouvir nosso coração, nossa intuição de mãe, pois não há quem saiba o que é melhor pra eles do que nós mesmas.
Comentários irão aparecer. "Ah, coitadinha"; (não sei pq!), "Mas vai trocar de escola de novo?", "mas pra que, escolinha?" (essa, claro, porque decidi ficar com ela e não voltar a trabalhar no outro período!)... e por aí vai.
Lembrando que para fazer uma boa escolha devemos primeiro pegar referências com alguém. Veja se cabe no seu bolso. Geralmente escolinhas não são baratas. Vá visitar! E não marque horário. Chegue em pleno funcionamento. O melhor é que haja, até 1 ano de idade, um profissional para cada 3 crianças. Prestar bem atenção na limpeza. Tanto do local, como de crianças e professores.
Claro que há várias outras recomendações, mas acho que essas são as que mais devemos nos atentar. O resto a gente vai observando com o tempo, e dependendo da escola, ganhamos liberdade para "opinar" ou questionar.
Tem quem prefira - ou tenha necessidade - de deixar com babá ou com vó, mas aí são questões a serem discutidas em outro post. ;)


quinta-feira, 3 de abril de 2014

O dia



Chegamos no hospital.

Um friiio de julho. Entrei pra maternidade sozinha. Homens não podiam entrar e minha mãe tinha ido fazer minha baixa. Em seguida, chega uma outra grávida com sua mãe.
A enfermeira entra, me manda fazer xixi e tirar toda a roupa. A outra mãe resolve me ajudar. Talvez por pena, já que minha barriga parecia ser uma outra pessoa.
-Quem vai primeiro? - pergunta a enfermeira. - A que chegou primeiro. -responde uma outra enfermeira. PQP, eu.
Vamos lá.
Cheguei no bloco. Meu obstetra estava lá e mais um monte de mulheres.
A anestesista me manda ficar sentada  e aí começa a me agulhar. MEU DEUS DO CÉU! Que dor! Que ardência!
Tá. Me deitei, me amarraram os punhos feito uma provável fugitiva e aí começou o enjôo. -Vou vomitar! A anestesista: -bota um rim aí pra ela. Tudo num clima muito carinhoso. SQN!
-Cadê o pai?
-Não sei! - eu. Como eu saberia?  Por que não chamaram?
Lá vai uma atrás do pai.
Chega o pai. -Cadê a máquina? puts grila.
- Já tá quase! -diz o médico.
Lá vai outra atrás da máquina. Chegou a máquina!
Começo então, a sentir os puxões pra baixo e eis que escuto aquele chorinho! O mais lindo chorinho que já ouvi em toda a minha vida! Aí começo eu a chorar de tal modo que as enfermeiras começam a se preocupar comigo! hahahah. - Calma, mãe. Te acalma! Nunca mais parei!
Aí botaram ela no meu peito. Meu Deus do céu! Que sensação é essa? Que ligação é essa? E não é que ela parou de chorar no momento que encostou em mim?! Que linda... Que momento... Eu, minha filha, meu marido... MINHA FAMÍLIA!


Apresentação

Olá!

Enfim, criei coragem para fazer um blog.

Sou a Priscila, mãe da Julia. Contarei aqui minhas experiências como mãe e as façanhas da minha filha.

Espero que vocês curtam!